Terminou a momentos na sede da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) em Maputo, uma conferência de imprensa convocada para reagir aos recentes episódios daquela formação politica, evocando o direito à informação como fundamento da sua intervenção pública, o Porta-voz, Marcial Macome recordou o papel histórico da Renamo na consagração das liberdades fundamentais na Constituição da República, com destaque para a liberdade de expressão e de filiação partidária.
Violência interna e encerramento das sedes
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A direcção do partido reconheceu a escalada de violência nas estruturas da RENAMO, incluindo o encerramento de algumas delegações e até da sede nacional. Na conferência, o Porta-voz, Marcial Macome apelou ao diálogo e rejeitou a via da confrontação interna, comparando os acontecimentos recentes a episódios como o assalto ao Capitólio, nos EUA, e aos Três Poderes, no Brasil.
Infiltrações e “agendas inconfessáveis”
A direcção da RENAMO lançou duras acusações contra o que classificou como tentativas de infiltração por parte de actores externos, com o objectivo de desestabilizar o partido e dividir a sua base. A mensagem foi clara: “não confundamos provocação com debate interno legítimo”.
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DDR: partido diz não controlar pagamentos
Sobre o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR), a RENAMO esclareceu que não tem controlo sobre o pagamento de pensões aos desmobilizados, atribuindo a responsabilidade ao Governo. Garantiu, no entanto, que o partido continua em diálogo com o Executivo e parceiros internacionais para resolver os atrasos nos pagamentos.
A liderança da RENAMO apelou aos seus membros fundadores e históricos para que recuperem a consciência e a responsabilidade que os levou a fundar o partido, exortando ao regresso à cultura de diálogo e unidade. “Tenhamos a cultura de olhar para dentro de nós sem preconceito e sem animosidade”, disse o porta-voz.
Presidente da RENAMO mantém silêncio estratégico
Questionado sobre a ausência de um posicionamento claro por parte do presidente do partido, Ossufo Momade, a resposta foi evasiva: “brevemente, quando se justificar, irá falar com os líderes”. A falta de comunicação directa tem sido criticada por membros que exigem um diálogo mais aberto e transparente.
Acusações contra Elias Dhlakama e Muchanga

A imprensa levantou questões sobre publicações nas redes sociais da RENAMO que acusaram Elias Dhlakama, Antônio Muchanga entre outros de estarem por detrás das revoltas internas. A direcção escusou-se a comentar, alegando desconhecimento da origem das informações. “Se calhar também o Trump está em Moçambique”, ironizou o porta-voz.
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