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Ex-deputados da RENAMO acusados de financiar sabotagem interna

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Maputo — A crise interna na RENAMO, o principal partido da oposição moçambicana, conheceu hoje um novo capítulo. Pela primeira vez, num comunicado colocado a circular na pagina oficial do partido no Facebook se aponta Elias Dhlakama, irmão do falecido líder histórico Afonso Dhlakama, como a figura central de um movimento político que visa, segundo o post, “tomar de assalto” a liderança da RENAMO. Com ele, surgem ainda os nomes de Ivone Soares, Muchanga, Magumisse e Muchacuare, todos ex-deputados e, segundo a narrativa interna, “magoa­dos com Ossufo Momade por não terem visto renovado o seu mandato parlamentar”.

“Evitávamos divulgar os mandantes por questões de ética e pensávamos que era uma reclamação digna, mas chegámos à conclusão de divulgar, e caberá às instâncias superiores do Partido RENAMO tomar as medidas disciplinares de acordo com as regras internas e os estatutos do partido”, lê-se NA nota.

 

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Os visados são acusados de financiar e organizar uma campanha nacional de desestabilização, num contexto pós-eleitoral em que o partido vive um dos seus momentos mais sensíveis desde a assinatura dos Acordos de Paz.

A actual direcção afirma que os actos incluem “destruição e fecho de delegações políticas” e classifica-os como criminais, defendendo que a Polícia da República de Moçambique (PRM) deve intervir “em conformidade com a lei”. Sem apresentar provas, os autores da denúncia sustentam que os visados estão a instrumentalizar a liberdade de expressão para alimentar um ambiente de instabilidade.

“A paciência tem limites e não se pode confundir liberdade de expressão com libertinagem”, conclui o comunicado.

As divisões internas na RENAMO não são novas. Desde a morte de Afonso Dhlakama, o partido tem sido palco de lutas de sucessão, disputas regionais e acusações mútuas de traição. A liderança de Ossufo Momade foi inicialmente contestada por alas ligadas à guerrilha e mais tarde por sectores civis, incluindo juventudes partidárias e membros da bancada parlamentar.

O nome de Elias Dhlakama já havia surgido noutras ocasiões como figura de dissidência silenciosa. O ressurgimento público do seu nome nesta denúncia pode indicar um endurecimento da disputa pela liderança do partido.

Nota completa e sem  edição publicada pela Renamo nas redes sociais 

As divisões internas na RENAMO não são novas. Desde a morte de Afonso Dhlakama, o partido tem sido palco de lutas de sucessão, disputas regionais e acusações mútuas de traição. A liderança de Ossufo Momade foi inicialmente contestada por alas ligadas à guerrilha e mais tarde por sectores civis, incluindo juventudes partidárias e membros da bancada parlamentar.
As divisões internas na RENAMO não são novas. Desde a morte de Afonso Dhlakama, o partido tem sido palco de lutas de sucessão, disputas regionais e acusações mútuas de traição. A liderança de Ossufo Momade foi inicialmente contestada por alas ligadas à guerrilha e mais tarde por sectores civis, incluindo juventudes partidárias e membros da bancada parlamentar.

Evitávamos divulgar os mandantes por questões de ética e pensávamos que era uma reclamação digna, mas chegamos a conclusão de divulgar e caberá as instâncias superiores do Partido RENAMO tomar as medidas disciplinares de acordo com as regras internas e os estatutos do Partido.
Os mandantes da desestabilização do Partido RENAMO são:
Elias Dlhakama, porque quer ser presidente da Renamo a todo custo.
Muchanga, Magumisse, Muchacuare são antigos deputados que não renovaram o mandato e estão zangados com presidente Ossufo.
São patrocinadores ou financeiros de toda logística dos infractores de destruição e fechos das delegações políticas no país.
A paciência tem limites e não se pode confundir liberdade de expressão com libertinagem.
Estes actos não são da política são actos criminais… a polícia da República deve agir em conformidade com a lei…

Autor

  • Jornal Txopela

    O Jornal Txopela é um dos principais órgãos de comunicação social independentes da província da Zambézia, em Moçambique. Fundado com o propósito de oferecer um jornalismo crítico e de investigação, o Txopela destaca-se pela sua abordagem incisiva na cobertura de temas políticos, sociais e económicos, dando voz às comunidades e promovendo o debate público.


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