Mais um assassinato foi cometido hoje, em Maputo, capital de Moçambique, a sangue frio, à boa maneira das máfias que operam nos Países em que a segurança é uma quimera e não tem cobertura por parte das autoridades.
Tratou-se de um português, natural da zona de Braga, que foi para Moçambique no ano de 1990, para ali exercer a sua actividade como empresário.
Ora, infelizmente em Moçambique, quem tiver dinheiro passa a ser cobiçado por grupos que, diz-se à boca cheia nesse País, têm a mão de alguns polícias e não só. Polícias que se dedicam a ter uns bons trocos nos bolsos para se fazerem à vida que, como se sabe, tem contornos de grande dificuldade numa Nação em que a pobreza atingiu proporções inacreditáveis.
O empresário português, já identificado. Ele seguia no seu carro, com motorista e segurança. Talvez os assaltantes, agressivos e denotando que não estão habilitados a deparar-se com resposta da parte de quem tentam raptar, dispararam a matar, usando metralhadoras.
O relato que nos chegou: “o português, radicado em Maputo há cerca de 20 anos, transportava na viatura, onde iam ainda os seus seguranças, uma elevada quantia em numerário (…)”. O resto é o normal de uma emboscada do género.
Um País, como Moçambique, em que se mata com essa facilidade, em plena luz do dia, está aprisionado por bandos de criminosos que mandam na vida da Nação… Já não existe segurança. Além do mais, mata-se como quem mata uma galinha, sem respeito pela vida humana.
Moçambique entrou numa espiral de violência que o Estado não consegue travar pelo que já não é e nunca foi um Estado de Direito…
Recentemente, o PRG disse, no Parlamento, que tinha indícios de que a polícia e outras pessoas influentes estavam metidas nesse tipo de acção criminosa, mas esqueceu-se de afirmar, com veemência, que iria fazer tudo para banir essa podridão social que amedronta os cidadãos. Pelo que sei, o que não deixa de ser perigoso e demonstra o caos que se atingiu em Moçambique e não só, a problemática dos raptos tem sequência e pode estar ligada a máfias transfronteiriças, ou seja, com ramificações na África do Sul, onde a situação é, também, preocupante. António Barreiros, jornalista
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