Em mais uma tentativa de aliviar o sufoco logístico na fronteira de Ressano Garcia, o Ministro dos Transportes e Comunicações, João Matlombe, desloca-se esta sexta-feira às instalações da empresa Corredor Logístico de Maputo (CLM), um “porto seco” instalado no distrito de Marracuene que, segundo as promessas oficiais, poderá reduzir o congestionamento crónico que afecta o fluxo de mercadorias entre Moçambique e a África do Sul.
A visita do ministro foi cuidadosamente coreografada, com direito a desfile de autoridades e presença do sempre presente Agostinho Vuma, presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), além de representantes do governo local. O evento deverá servir para apresentar os alegados “padrões internacionais” da estrutura, embora persistam dúvidas sobre a real capacidade do terminal em desafogar o tráfego fronteiriço, um problema que já dura anos e cuja solução tem sido mais discursiva do que logística.
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