Depois do embaraço de sabado em Quelimane, onde a tão anunciada “Mega Marcha” da Frelimo não passou de um fracasso humilhante, Margarida Talapa, comandante da operação, protagonizou uma saída digna de um filme de espionagem. Sem alarde, sem despedidas e – dizem as más línguas – com a cabeça baixa, Talapa abandonou a cidade como quem foge de um crime, usando uma técnica de fuga que até o mais habilidoso ninja japonês invejaria.

A “Mega Marcha”, que prometia encher as ruas de Quelimane com demonstrações de apoio ao partido no poder, revelou-se um espetáculo vazio, com militantes desmotivados e, outros perseguidos pelos manifestantes nas ruas e avenidas. Drone do Jornal Txopela captaram um cenário de ruas desertas, enquanto os poucos participantes aglomeravam-se no salao de jogos do Benfica.

A saída silenciosa contrasta com o alarde da sua chegada à cidade com escoltas e um aparato digno de chefe de Estado que anunciaram a sua entrada. A sua saida, não houve sirenes– apenas um carro discreto que teria levado a “comandante” para fora de Quelimane, rumo a Maputo.

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