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Um jovem dos seus 22 anos de idade, foi detido na última quinta-feira(29) pelos agentes dos Serviços Nacionais de Investigação Criminal (SERNIC), indiciado de falsas qualidades pelo uso indevido da farda policial e por exercício Ilícito de funções públicas, sendo que o mesmo fazia-se passar por um agente da polícia da República de Moçambique na cidade de Quelimane, Zambézia.

O indiciado, foi neutralizado quando na semana finda percorria numa das avenidas da cidade de Quelimane, fardado e sem o acompanhamento de outros colegas, facto que chamou a atenção de outros agentes que patrulhavam na mesma avenida. Questionado sobre o paradeiro de seus colegas e a sua zona de jurisdição, o mesmo teria avançado trabalhar na 3ª esquadra da PRM.

Em entrevista aos jornalistas nesta segunda-feira (03) o indiciado conhecido por Pedro, explicou que aquela era a terceira vez que se fazia passar por um agente da polícia e que a farda era do seu tio.

“Eu não sei contar, mais já usei esta farda mais de três vezes. O fardamento roubei do meu tio”, explicou o acusado.

Segundo o mesmo, durante o exercício das suas falsas funções, nunca teria interpelado algum cidadão, o motivo pelo qual fingia ser um policial era de concretizar o seu sonho de ser um agente da PRM. “Era um grande sonho ser um membro da polícia de Moçambique”. Questionado sobre o motivo pelo qual o mesmo não ter optado pelas vias legais, sendo o concurso público para formação policial, o mesmo teria afirmado que tentou ingressar, mas sem sucesso.

“Estou muito arrependido, mais continuaria porque sempre foi um sonho meu ser membro da PRM” disse.

Por seu turno, o porta-voz da SERNIC, Maximínio Manuel, afirmou que há mais de três meses, suspeitavam da existência de um indivíduo que se fazia passar por um agente da PRM, dai que na ultima sexta-feira, se depararam com mesmo no momento em que interpelava cidadãos na via pública e pela sua forma de atuação foi possível confirmar as suas falsas funções.

“Suspeitaram pela qualidade do indivíduo, tendo em conta que o trabalho policial não se faz de forma isolada, faz-se no mínimo duas pessoas. E de imediato foi encaminhado ao posto policial, ele dizia ser da 3ª esquadra e em resposta do comandante foi pela negativa e que não constava do seu efetivo” esclareceu Maximínio Manuel.

De acordo com o porta-voz do SERNIC na Zambézia, as informações preliminares avançadas pelo indivíduo, dão conta que o mesmo teria furtado a farda de um policial em ativo que trabalha na terceira esquadra da PRM em Quelimane.

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