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Carta aberta a Chapo: Manuel de Araújo acusa o Estado de execuções *

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Sua Excia Senhor Presidente da República

 

Temos vindo a acompanhar com bastante preocupação ao desenrolar dos acontecimentos desde a proclamação dos resultados eleitorais.

 

Diariamente temos recebido informação de vários pontos do pais alertando-nos sobre uma verdadeira caça ao Homem, alegadamente efectuada por elementos  ligadas as  Forcas de Defesa e Segurança, de que Vossa Excia é Comandante em Chefe.

 

Excia,

 

Saudamos a vossa iniciativa de congregar as forcas vivas da sociedade para um diálogo inclusivo, iniciativa essa que foi aprovada pela Assembleia da Republica e aguarda a vossa ratificação e promulgação, para que passe efectivamente a ser Lei, e por isso de cumprimento obrigatório.

 

Vimos por este meio solicitar a intervenção de Vossa Excia, senhor Presidente da República, na qualidade de Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança para que ordene a investigação e imediata cessação da perseguição e morte a cidadãos indefesos alegadamente perpetradas por elementos ligados as Forças de Defesa e Segurança (FDS) e deia permissão a nacionais, regionais e  internacionais para investigarem as alegações de tortura, maus tratos, bem como a execuções extrajudiciais.

 

Excia,

 

Temos conhecimento que algumas instituições internacionais submeteram pedidos de permissão para enviarem missões de investigação entre  Outubro e Novembro de 2025 e até hoje não receberam qualquer resposta das autoridades moçambicanas.

 

Exigimos as instituições da justiça, a Procuradoria Geral da República (PGR), a Policia da República de Moçambique (PRM) e ao Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) o esclarecimento célere das circunstâncias e causas que levaram ao baleamento do nosso colega.

 

Solicitamos a organizações de defesa de direitos humanos nacionais, regionais e internacionais como a Comissão Nacional dos Direitos Humanos, a Ordem dos Advogados, a Intelwatch, a UN Human Rights Commission, a Human Rights Watch, a Amnest International dentre outras, para que levem em consideração as denúncias sobre execuções sumárias e tratamento desumano e degradante em vários pontos do pais e organizem missões de campo para in loco  investigar as alegações.

 

Excia Senhor Presidente,

 

Sabe como muitos de nós que a Constituição da República de Moçambique proíbe a pena da morte. E Vossa Excia, na Cerimónia de Tomada de Posse jurou não só respeitar como também fazer respeitar a Lei Mãe.

 

Excia,

 

 

O baleamento do jovem musico e DJ Trufafá, vulgo Joel de Amaral, bem como a  “caça ao homem” que tem sido reportadas em vários distritos da província da Zambézia e do pais, desde a proclamação dos resultados eleitorais. Estas acções ilegais e que atentam a Lei Mãe,  tem sido reportadas com maior frequência nos distritos de Morrumbala, Mopeia, Luabo, Chinde, Nicoadala, Namacurra, Maganja da Costa, Milange, Molumbo, Gurue, Moatize onde centenas de pessoas foram e continuam a ser barbaramente assassinadas e seus direitos flagrantemente violados por indivíduos alegadamente ligados as forças de defesa e segurança são violações graves a Constituição da República.

 

Excia,

 

Lembrar-Lhe que estamos em Domingo de Ramos e que passam seis meses sem on esclarecimento do bárbaro assassinato dos jovens  Elvino Dias, e Gwambe e ousaram exercer direitos fundamentais normais num  Estado de Direito Democrático.

 

Cumpramos na Letra e no Espirito o Acordo sobre o Diálogo Inclusivo.

 

Atenciosamente,

 

Manuel de Araújo

 

Cidadão Comum

 

Nota: O título desta carta aberta é da inteira responsabilidade do Jornal Txopela.

‘Mulheres que inspiram’: Access Bank destaca liderança feminina em campanha nacional

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No âmbito do Mês da Mulher, o Access Bank Mozambique está a promover uma campanha sob o lema ‘Mulheres que Inspiram’. A temática está alinhada com o tema global do Dia Internacional da Mulher – ‘Accelerate Action’, e com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, destacando a igualdade de género.

A campanha visa dar visibilidade às mulheres que, diariamente, fazem a diferença nas suas famílias, locais de trabalho e comunidades. Mulheres que lideram, constroem, transformam e impulsionam o desenvolvimento rumo a uma sociedade mais equitativa.

Como ponto de partida simbólico, o Banco ofereceu, no início do mês, capulanas às suas colaboradoras, um elemento representativo da cultura e identidade moçambicanas, e incentivou todos os colaboradores a usarem uma peça de vestuário com capulana, celebrando assim a diversidade e o orgulho cultural.

Ainda no âmbito das celebrações internas, o Access Bank organizou, no dia 9 de Abril, uma palestra para todos os colaboradores sobre “Inteligência Emocional para a Mulher: Gerir Emoções, Inspirar com Acções”. A acção foi conduzida pela Drª Yanina, médica neurologista e especialista em Psicologia Positiva e Neurociência, tendo sido impactante ao promover mudanças de atitude dos colaboradores no local de trabalho.

No campo da responsabilidade social, foi realizada uma doação de kits de higiene menstrual, compostos por 200 colectores menstruais reutilizáveis, a 100 jovens do orfanato Lar Madre Maria Clara, em Maputo. A iniciativa teve lugar no dia 19 de Abril e visou promover a permanência escolar das raparigas, enquanto incentiva práticas sustentáveis. Os colectores menstruais contribuem para que as alunas não abandonem a escola por falta de acesso a produtos de higiene descartáveis, oferecendo uma alternativa duradoura, com uma vida útil de até 10 anos.

Para além da doação, o Banco promoveu uma sessão de literacia financeira, incentivando as melhores práticas de poupança. No final, testou os conhecimentos adquiridos pelas jovens e premiou as participantes com melhor desempenho com kits de poupança.

Fora do espaço institucional, o Banco vai ainda levar a cabo uma iniciativa nacional denominada ‘Market Storm’, que abrange os principais mercados das regiões norte, centro e sul do país. Esta acção visa promover o acesso ao crédito para mulheres empreendedoras. Pretende, também, divulgar a ‘WInitiative’, uma solução financeira especialmente concebida para apoiar o segmento feminino. Estão, igualmente, previstas acções de literacia financeira e prestação de serviços básicos de saúde à população.

“No Access Bank, acreditamos que o progresso da sociedade depende do empoderamento de todos os seus membros, especialmente das mulheres. Celebrar o Mês da Mulher é reconhecer e amplificar o papel transformador que elas têm no nosso Banco, nas comunidades e no país”, considera Chiwetalu Obikwelu, Administrador Delegado Interino do Access Bank Mozambique. O mesmo responsável reforça, também, que “o Grupo Access mantém firme o compromisso com a inclusão, a igualdade e o desenvolvimento sustentável, reflectido no índice de paridade de género do Banco: 53% homens e 47% mulheres”.

A campanha “Mulheres que Inspiram” está a decorrer em vários canais de comunicação, incluindo redes sociais, outdoors e plataformas digitais, com enfoque nas colaboradoras do Banco, protagonistas da campanha. Esta estratégia reforça o compromisso do Access Bank com a valorização interna, a diversidade e a inclusão.

Absa Bank eleito pela Euromoney como a “Melhor Banca Privada Internacional de Moçambique”

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O Absa Bank Moçambique foi recentemente distinguido com o prémio de “Melhor Banca Privada Internacional de Moçambique” nos prestigiados Euromoney Private Banking Awards 2025. Esta conquista reafirma a liderança do Absa no segmento da Banca Privada no País e consolida o seu compromisso com a excelência e a inovação.

A Euromoney, uma conceituada publicação britânica de negócios e finanças, avalia anualmente as melhores instituições financeiras a nível global, valorizando a qualidade dos serviços, a inovação e a experiência do cliente.

Pedro Carvalho, CEO do Absa Bank Moçambique comentou sobre a distinção:

“Este prémio é um reflexo do nosso compromisso inabalável em proporcionar uma experiência bancária distinta, personalizada e verdadeiramente centrada nas necessidades únicas dos nossos Clientes. No Absa, estamos ao lado dos nossos Clientes em todas as etapas da sua jornada financeira, oferecendo soluções que preservam, fazem crescer e perpetuam o seu património.”

O Absa Bank Moçambique disponibiliza uma oferta integrada de serviços de Banca Privada, desenhada para responder às necessidades específicas de Clientes de elevado valor patrimonial. Combinando um profundo conhecimento do mercado local com a solidez e alcance internacional do Grupo Absa, o Banco proporciona soluções de gestão de património inovadoras, personalizadas e orientadas para a criação de valor a longo prazo.

Focado em oferecer uma experiência de excelência, o Absa Bank Moçambique privilegia uma abordagem centrada no Cliente, assente no aconselhamento especializado, numa oferta de produtos financeiros diferenciadores e num serviço altamente personalizado. Esta estratégia contínua de evolução e inovação garante que cada Cliente beneficia de soluções ajustadas ao seu perfil e aos seus objectivos financeiros e patrimoniais.

O reconhecimento atribuído pela Euromoney constitui mais uma demonstração do compromisso do Absa Bank Moçambique em ser o parceiro de eleição para Clientes que valorizam a excelência, a inovação e a confiança na gestão do seu património.

PGR de Moçambique: é preciso ter lata e pouca vergonha na cara

 Quando um Procurador Geral da República, um dos pilares de um Estado de Direito, fala na Assembleia da República e transmite informações gravíssimas com um desplante total e flagrante, está tudo dito e redito…sobre o estado a que chegou a Nação, a moçambicana.

  Para nos situarmos, respigo as principais palavras dessa indecente quão patética figura, o sr. Dr. Américo Letela que admitiu dificuldades para identificar e neutralizar os mandantes dos crimes de raptos no país, tendo denunciado o envolvimento de membros da polícia e de magistrados no crime.

  E rematou da forma mais vergonhosa para o cargo que exerce: “Continuamos a registar situações de algumas pessoas com responsabilidade na prevenção e combate deste crime, como por exemplo alguns agentes da Polícia da República de Moçambique, que se envolvem na preparação, facilitação e execução de raptos, bem como magistrados que, motivados por esquemas de corrupção, garantem a impunidade ou favorecem os infractores, por via das suas decisões“.

  Esta lata de dizer o que é óbvio é, também, de quem não tem vergonha na cara que deveria, e sem papas na língua, ter dito qualquer coisa como isto: vou empenhar-me no combate a esta organização mafiosa que não pode controlar e estar presente na sociedade moçambicana.

  Américo Letela das duas uma: ou faz parte desse gang de foras da lei ou está apoderado por ele, por essa franja de criminosos que já manda e controla o Estado sem que ninguém a investigue, a identifique e prenda os seus membros para erradicar da sociedade moçambicana um dos seus, entre muitos, cancros que arrasam e danificam a sua coluna dorsal. Sem isso nunca Moçambique se poderá fazer ao caminho do desenvolvimento para, e de uma vez por todas, dar dignidade humana ao seu povo.

  Um Estado que está na mão de um grupo desse tipo, assim como no da corrupção que continua a cavalgar todo e qualquer departamento do mesmo Estado, prejudicando a vida da Nação e de todos, não é Estado não é nada…é um amontoado de pessoas, de povo, que segue errante, descontrolado, sem esperança e sem horizonte de vida. Aliás, segredam-me que são figuraças do regime que fomentam e estão na crista de toda essa mancha de criminalidade.

  Este Procurador-Geral da República, a de Moçambique, em qualquer parte do Mundo seria investigado e, depois, despedido. Para além de ser aparelhista, ou seja, do partido do Governo, fazendo-lhe as vontadinhas, não tem categoria profissional e pessoal para estar nesse cargo. Não presta, cumpre calendário. Nada mais… António Barreiros, Jornalista

Enfermeiros do Hospital Central de Quelimane questionam legitimidade e benefícios da Ordem Profissional

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Realizou-se na quarta-feira, 23 de Abril, no Hospital Central de Quelimane (HCQ), um encontro entre representantes da Ordem dos Enfermeiros de Moçambique (OEMO) na Zambézia e profissionais de enfermagem daquela unidade hospitalar, numa tentativa de debater temas estruturantes que há muito geram tensão dentro da classe.

A reunião, que decorreu após o fracasso de uma tentativa anterior que não chegou a consensos, ficou marcada por duras críticas dirigidas à OEMO. No centro das inquietações esteve a legalidade da própria Ordem e a obrigatoriedade da inscrição, exigida mesmo para profissionais que manifestam reservas quanto ao funcionamento e utilidade da organização.

Durante os debates, vários enfermeiros expressaram descontentamento com a cobrança de quotas, incluindo valores retroactivos, sem que haja, segundo os mesmos, uma contrapartida clara em termos de defesa dos seus interesses, sobretudo em contextos críticos como greves, suspensões ou processos disciplinares.

Alguns participantes defenderam que os fundos canalizados à OEMO seriam melhor aplicados na APSUM – uma associação alternativa, não estatutária, que, segundo os proponentes, tem dado provas de maior compromisso com os direitos laborais e dignidade profissional dos enfermeiros.

Em resposta, a equipa da OEMO na Zambézia comprometeu-se a encaminhar as preocupações às instâncias superiores da organização, garantindo que os questionamentos apresentados serão considerados nas futuras tomadas de decisão.

Beira acolhe lançamento do projecto SOFSAN para promover saneamento rural em Sofala

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Foi lançado esta terça-feira (29), na cidade da Beira, o Projecto de Saneamento de Sofala (SOFSAN), uma iniciativa conjunta entre o Conselho Executivo Provincial de Sofala e a organização ComuSanas, com financiamento da Agência Austríaca para o Desenvolvimento (ADA), no valor superior a dois milhões de euros.

A iniciativa insere-se no esforço nacional de combate às doenças de origem hídrica e melhoria das condições de vida das comunidades, com destaque para a eliminação do fecalismo a céu aberto e o aumento da cobertura de saneamento básico nas zonas rurais.

Com a meta de beneficiar directamente cerca de 14 mil pessoas, o projecto SOFSAN constitui uma contribuição para a materialização da Estratégia Nacional de Saneamento Rural (2021–2030), que prevê o alcance de acesso universal a serviços de saneamento até ao final da presente década, por via da promoção de comunidades Livres de Fecalismo a Céu Aberto (LIFECA).

A cerimónia de lançamento foi dirigida pela directora do Gabinete do Governador de Sofala, Ana Chirinda, em representação de Lourenço Bulha, Governador da Província. O acto contou ainda com a presença de Lisa Laitenbauer, representante da ADA, Gaspar Sitefane, Director Nacional da WaterAid, representantes da ComuSanas, da UNICEF, entre outros convidados.

Segundo apurou o Txopela, o SOFSAN prevê a adopção de abordagens participativas, com foco na educação sanitária, formação de técnicos comunitários e construção de infraestruturas sanitárias resilientes. A ComuSanas, entidade responsável pela implementação, pretende garantir a sustentabilidade do projecto através do envolvimento directo das comunidades-alvo e das autoridades locais.

A província de Sofala tem sido historicamente afectada por surtos cíclicos de doenças diarreicas, agravados por fenómenos climáticos extremos. A aposta em soluções de saneamento seguro é vista pelas autoridades como uma resposta estrutural à crise de saúde pública que afecta várias comunidades.

 

Crimes informáticos em Moçambique atingem novo pico: PGR reporta aumento de 16,3% em 2024

O Procurador-Geral da República (PGR), Américo Letela, revelou nesta terça-feira (29), na Assembleia da República (AR), que Moçambique registou um total de 1.061 processos de crimes informáticos durante o ano de 2024, contra 912 em 2023, o que representa um aumento de 149 casos, equivalente a 16,3%.

Os dados foram apresentados na cerimónia solene de entrega da informação anual do PGR ao parlamento, com destaque para os crimes ligados a instrumentos e canais de pagamento eletrónico, que lideram a estatística com 492 casos, seguidos do furto de fluido (286) e da burla informática e nas comunicações (177).

De acordo com Letela, do total de 983 processos registados, 490 resultaram em acusação, enquanto 493 foram arquivados, transitando para o período seguinte 616 processos pendentes.

As províncias do sul do país lideram as estatísticas da criminalidade informática. Gaza contabilizou 225 casos, Maputo 164 e Inhambane 131, tornando-se as mais afectadas por burlas digitais.

O Procurador-Geral chamou a atenção para a crescente vulnerabilidade dos sistemas informáticos nacionais, apontando que a Equipa Nacional de Resposta a Incidentes de Segurança Cibernética (C-Sirt Nacional) registou em 2024 um total de 182.031 ocorrências, algumas das quais resultaram na paralisação temporária de operações em entidades públicas e privadas.

“O impacto deste tipo de ataques não se limita apenas a danos com impactos financeiros, reputacionais ou à interrupção de serviços, podendo, igualmente, colocar em risco a vida das pessoas”, alertou Letela.

Entre as ameaças registadas, o magistrado destacou fraudes e burlas online, roubo de dados bancários, falsificação de identidade, engenharia social, instalação de softwares maliciosos, extorsão, ataques a infraestruturas críticas, vazamento de dados pessoais e corporativos, perseguição e intimidação digital, pornografia infantil e terrorismo cibernético.

Letela apontou ainda a ausência de legislação específica sobre protecção de dados pessoais, cibersegurança e cibercrime como uma das razões que dificultam a responsabilização dos infractores. Por isso, exortou o parlamento a priorizar a aprovação de leis que reforcem a protecção das vítimas, com ênfase em mulheres e crianças, considerados grupos particularmente vulneráveis.

Relativamente ao roubo de dados, o PGR explicou que este fenómeno tem provocado bloqueios nos sistemas de instituições públicas e privadas, sendo frequente a exigência de pagamentos em criptomoedas para recuperação da informação sequestrada.

Américo Letela deverá regressar ao parlamento nesta quarta-feira (30) para responder às questões colocadas pelos deputados no âmbito do debate da sua informação anual.

 

INATRO intensifica combate à sinistralidade com 17 mil viaturas fiscalizadas em três dias

O Instituto Nacional dos Transportes Rodoviários (INATRO) apertou o cerco aos infratores da estrada com um balanço que impressiona e inquieta, entre sexta-feira, 25, e domingo, 27 de abril, as brigadas multissetoriais fiscalizaram nada menos que 17.051 veículos, resultando na imposição de 1.026 multas, apreensão de 288 carteiras de habilitação e 67 carteiras, em operação inserida no cumprimento do Plano de Ação de Segurança Viária 2025, aprovado. pelo Conselho de Ministros.

O foco das ações foi no controle de velocidade e na condução sob efeito de álcool, duas condutas que continuam sendo o combustível dos acidentes nas estradas moçambicanas. Do total de infrações registradas, 227 motoristas foram multados por excesso de velocidade e 167 por embriaguez ao volante, com as respectivas carteiras retidas. A elas se somam 64 infrações por excesso de lotação e 42 por dirigir sem habilitação legal compatível.

Mas os números ganham contornos ainda mais sombrios quando se olha para o saldo trágico da sinistralidade rodoviária no mesmo período, seis acidentes de viação que causaram seis mortes, 13 feridos graves, 24 ligeiros e danos materiais em dez viaturas, seis com prejuízos avultados e quatro com estragos ligeiros.

As causas apontadas pelos peritos são já velhas conhecidas dos relatórios, cruzamento irregular de veículos, excesso de velocidade e circulação fora da mão. Uma espécie de trilogia da negligência que continua a ceifar vidas nas estradas do país.

Os dados sugerem que muitos condutores continuam a encarar a estrada como território de anarquia motorizada. Nesse quadro, o INATRO volta a bater na mesma tecla, apelando ao “cumprimento escrupuloso das regras de trânsito” e reafirma a sua determinação em continuar a implementar medidas que reduzam a sinistralidade.

O Expansionista Ruanda tem o pé (e não só) em Moçambique

Forças do Ruanda, um País em agitação constante e com problemas internos que só Deus sabe, apresentando ideias expansionistas, materializadas num avanço pelo Congo, zona leste, tem presença maciça e massiva, em Moçambique.

O Ruanda é um País sem rei nem roque…à balda, a monte.

Como é possível que forças armadas desse País estejam presentes em Cabo Delgado? – a pergunta é mais do que legítima.

Levanta outras questões, mais sérias e graves, constatar que militares ruandeses estão a combater os terroristas (a Frelimo gosta de lhes chamar insurgentes para dourar a “pílula”…) que se movimentam em Cabo Delgado, matando e pulverizando o medo, entre as populações.

O daesh, também conhecido como estado islâmico, o que fala de infiéis e de “guerra santa” (que nome tão despropositado e inconsequente…) actua em Cabo Delgado, aproveitando o descontentamento popular dos moçambicanos que vivem na miséria, sem dignidade humana, além de pretender estancar a exploração de um dos componentes dos hidrocarbonetos, o gás natural, em que Moçambique é rico. Pode parecer que foi convocado para o proteger, mas…

Voltando ao Ruanda. A intervenção no Congo, na zona leste, de forças desse País, resultada da sua tentativa de controlar certas cidades e, ainda, a economia do invadido, a qual é rica em minerais, elevando ao poder uma figura fantoche que possa servir, como marioneta, os interesses do Ruanda.

O Ruanda não dá ponto sem nó. Os líderes moçambicanos da frelimo, principalmente o ex-Presidente da República, F. Nyusi, deveria ter consciência absoluta do que estava a meter em casa: outros terroristas, mas de sinal contrário às forças do daesh. O gás natural é uma riqueza apetecível e os grandes senhores da Frelimo têm as mãos encharcadas de dinheiros provenientes desse hidrocarboneto…

O Ruanda pode colocar, fomentando-a, a África Austral, à beira de uma guerra de interesses, espartilhando o mapa dessa Região desse Continente.

Moçambique já tem um sinal no mapa. Quando tem problemas internos muito relevantes, faltava-lhe mais este que tem vindo a germinar. A. Barreiros, jornalista

Governador de Nampula solicita apoio alemão para reativar Centro Tecnológico de Namialo

O Governador da Província de Nampula, Eduardo Mariamo Abdula, solicitou nesta terça-feira (29) o envolvimento da República Federal da Alemanha na revitalização do Centro Tecnológico de Namialo (CTN), durante um encontro de cortesia com o embaixador alemão em Moçambique, Ronaldo Munch.

No encontro, realizado na cidade de Nampula, o governador convidou oficialmente a Alemanha a juntar-se ao Conselho Executivo Provincial (CEP) nos esforços para reabrir o CTN, com o objectivo de disseminar tecnologias de construção resiliente. Eduardo Abdula sublinhou a importância da infraestrutura, encerrada há vários anos, no contexto da crescente necessidade de soluções habitacionais sustentáveis, especialmente para os jovens, e da exposição cíclica da província a eventos climáticos extremos.

“Tendo em conta os grandes problemas que temos de habitação para os jovens e a situação cíclica de ciclones, precisámos com maior urgência possível de reactivar o Centro Tecnológico de Namialo visto que o centro é multifuncional e conta com a componente ligada à promoção de construção resiliente”, afirmou o governador.

Abdula aproveitou a ocasião para apresentar o estágio de implementação do Plano Estratégico Provincial (PEP) 2024–2034, partilhando com o diplomata alemão as prioridades do executivo provincial, bem como dados preliminares sobre os danos causados em diversas áreas e infraestruturas da província.

O chefe do executivo provincial sublinhou ainda a necessidade de expansão do projecto de Boa Governação Financeira, que actualmente conta com apoio da cooperação alemã, para outras instituições do Estado, incluindo o próprio CEP, com vista à promoção da sustentabilidade financeira e patrimonial.

O Centro Tecnológico de Namialo foi inaugurado em 2004, com financiamento do governo moçambicano e apoio de parceiros internacionais, tendo como missão principal a formação técnica de jovens nas áreas de construção civil, carpintaria, serralharia e tecnologias apropriadas. Localizado no distrito de Meconta, o CTN esteve operacional durante alguns anos, mas a sua actividade foi progressivamente reduzida devido a limitações financeiras, falta de manutenção e ausência de um plano de sustentabilidade institucional. Actualmente, encontra-se encerrado, apesar da sua importância estratégica reconhecida por diversos actores locais.

A cooperação entre Moçambique e a Alemanha remonta a 1977 e cobre áreas como educação, boa governação, energia, saneamento e desenvolvimento rural. Nos últimos anos, a Alemanha tem canalizado recursos através da GIZ (Agência de Cooperação Alemã) e do KfW (Banco Alemão de Desenvolvimento) para apoiar reformas na gestão pública, descentralização e resiliência climática. A província de Nampula tem beneficiado pontualmente de projectos nesta linha, embora a maioria dos apoios tenha estado concentrada nas regiões centro e sul do país.

Até ao fecho desta edição, não foram tornadas públicas declarações do embaixador Ronaldo Munch sobre o teor do encontro.

Maria de Assunção Abdula distinguida pelo seu envolvimento na Economia e Negócios

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A empresária e gestora de negócios, Maria de Assunção Abdula, foi reconhecida, recentemente, em Maputo, pelo seu papel na área de Economia e Negócios no país, a par de outras duas figuras importantes da sociedade: Esselina Macome e Angelina Guita.

O reconhecimento foi feito durante a primeira edição da Gala Mulher, concebida e apoiada
pelo gabinete da Primeira-Dama, para celebrar e homenagear mulheres que, com dedicação e excelência, se têm destacado em diversas áreas e categorias, contribuindo significativamente para o progresso e desenvolvimento sustentável das comunidades.

Para Maria de Assunção Abdula esta distinção demonstra o comprometimento da Primeira-
Dama, Gueta Chapo, no que concerne ao encorajamento a iniciativas femininas de
desenvolvimento e independência económica da mulher. Foi uma experiência verdadeiramente enriquecedora estar ao lado de mulheres notáveis, cujas trajectórias refletem a determinação, inovação e compromisso com a excelência. É uma
distinção que muito nos honra e reaviva a nossa vontade de continuar a dar o singelo
contributo para o desenvolvimento, disse.
Com mais de 35 anos dedicados ao mundo empresarial, Maria de Assunção Abdula tem
construído uma carreira sólida e profundamente ligada ao associativismo empresarial em
Moçambique e além-fronteiras. Ao longo da sua jornada fundou e lidera empresas como: Electro Sul, Cine Vídeo, Caetsu, SB Restauração e desempenha as funções de Administradora Executiva da Intelec Holdings incluindo as suas extensões em Portugal e nos Estados Unidos da América.

A empresária é membro do Conselho administrativo da Fundação Salimo Abdula (FSA) e já
trabalhou pelo empoderamento feminino como Presidente da Federação de Mulheres
Empresárias da Confederação Empresarial da CPLP (FME-CPLP).

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