Sentença será conhecida a 29 de Maio; jovem foi baleado em Lusaka e corpo ocultado
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Decorreu no dia 22 de Maio, na 4ª Secção Criminal do Tribunal Provincial da Zambézia, a audiência de julgamento do caso que envolve três agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM), acusados de envolvimento na morte de Lobrino João Pereira, jovem seminarista baleado em 2024, por volta das 5 horas da manhã, no bairro de Acordo, em Lusaka, cidade de Quelimane.
Segundo consta dos autos, após o disparo fatal, o corpo do jovem foi levado e depositado na morgue do Hospital Central de Quelimane, sem conhecimento da família, e os seus documentos pessoais foram ocultados, numa tentativa de apagar os vestígios do crime.
A família da vítima, após dias de buscas e sem respostas claras das autoridades, conseguiu localizar o corpo, mas a 3ª Esquadra da PRM de Quelimane recusou-se a assumir qualquer responsabilidade pelo sucedido.
Perante a omissão institucional, Marchal Manufredo, defensor dos direitos humanos, desencadeou uma acção legal que resultou na abertura de um processo-crime contra os três agentes implicados.
O julgamento entrou agora na fase conclusiva, com a leitura da sentença agendada para o próximo dia 29 de Maio. A decisão é aguardada com expectativa, numa altura em que sectores da sociedade civil clamam pela justiça e responsabilização dos agentes estatais.
Lobrino João Pereira era seminarista dos Frades Capuchinhos e preparava-se para viajar a Angola, onde daria continuidade aos seus estudos religiosos.
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