Quelimane – O Presidente do Conselho Municipal de Quelimane, Manuel de Araújo, manifestou esta semana o seu profundo pesar pela morte de Sua Santidade o Papa Francisco.
Num comunicado emitido esta segunda-feira, o autarca da capital zambeziana fala da dor colectiva que se abate sobre a cidade após a notícia da morte do Papa, que considera “figura ímpar da Igreja Católica e referência universal de humanidade, fraternidade e paz”.
Para Araújo, Quelimane, uma cidade com fortes raízes cristãs e histórico de convivência inter-religiosa, sente de forma intensa esta perda. “A sua memória permanecerá viva nas iniciativas de inclusão, nos apelos à solidariedade e na inspiração de uma fé vivida em proximidade com o povo”, lê-se na nota.
O edil recorda ainda o impacto da visita do Papa Francisco a Moçambique, em 2019, que considera ter deixado “uma marca indelével de esperança e reconciliação”. E vai mais longe: partilha, de forma inédita, detalhes de um encontro privado com o Santo Padre, ocorrido em Roma no ano passado. “Pude testemunhar o afecto genuíno que nutria pelo nosso país e pelo povo moçambicano. Ao despedir-se, prometeu continuar a orar por Moçambique”, revela.
Como sinal de luto e homenagem, Manuel de Araújo decretou que a bandeira municipal seja içada a meia haste durante três dias.
A nota termina com um tributo solene: “Que a luz perpétua o ilumine. Paz à sua alma.”
O desaparecimento físico do Papa Francisco ocorre num momento em que o mundo enfrenta crescentes desafios sociais, económicos e ambientais. A sua voz, moderada mas firme, era presença constante nas causas dos oprimidos e na denúncia das desigualdades.
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