O Ministério dos Transportes e Logística e a terminal internacional de mercadorias, Corredor
Logístico de Maputo (CLM), assumiram, recentemente, compromisso conjunto para a
implementação de estratégias para descongestionar o Porto de Maputo e a fronteira de
Ressano Garcia, com o objectivo de reduzir significativamente o custo de vida dos
moçambicanos.
Na última sexta-feira, o ministro dos Transportes e Logística visitou o Corredor Logístico de
Maputo e a visita acabou marcando o início oficial desta terminal internacional. Trata-se de uma
unidade que congrega todos os serviços do Estado atinentes ao desalfandegamento de
mercadorias para importação, exportação, trânsito e cabotagem.
João Matlombe destacou a importância da infra-estrutura que considerou “imponente” para a
melhoria do fluxo logístico e a facilitação do comércio no país e na região.
“Aqui nós encontramos esta infra-estrutura imponente que é ponto estratégico para poder
garantir o trânsito de mercadorias não só em Maputo, mas também na zona sul, assumindo que
o Porto de Maputo é um ponto por excelência, de trânsito de mercadorias importadas. Aqui, nós
temos uma infra-estrutura que nos acompanha um conjunto de serviços integrados aduaneiros
e a própria entidade gestora que facilita o acesso à tramitação da logística dos produtos para
exportação”, afirmou o Ministro, após visitar os armazéns, o departamento dos despachantes, a
Alfândega e outros serviços logísticos da terminal.
Da sua parte, o Governo compromete-se a reabilitar a Estrada Nacional Número 2 (EN2), uma
via essencial para o transporte rodoviário de mercadorias usando as fronteiras e Goba e
Namaacha, província de Maputo. O Ministro revelou que ainda este ano será lançado o
concurso público para a concessão da EN2, reconhecendo que a actual condição da estrada não
é adequada para o tráfego intenso de camiões.
“Houve uma intervenção de manutenção da estrada EN2, que não está em condições para
comportar o tráfego de camiões, mas nós já temos dentro do programa uma previsão do
lançamento do concurso para fazer a concessão da EN2 ainda este ano”, acrescentou.
Por sua vez, o Presidente do Conselho Directivo da CLM, Clávio Macuácua, reiterou o
compromisso de contribuir para o desenvolvimento económico nacional, promovendo um
sistema logístico mais eficiente e acessível, sobretudo para baixar o custo de vida.
“Nós, como CLM, acreditamos que é um novo começo para a dinamização dos corredores e
trazemos um valor adicional que terá como consequência um baixo custo de vida para as
populações, porque temos agora as fronteiras de Goba e Namaacha que vão começar a
desembaraçar mercadorias aqui”, afirmou.
A colaboração entre o Governo e a CLM reforça a visão estratégica de tornar Moçambique um
centro logístico de referência na região, assegurando a fluidez do comércio e a competitividade
dos produtos no mercado nacional e regional.
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