O Presidente da República, Daniel Chapo, reuniu-se esta quarta-feira com o CEO da multinacional sul-africana Sasol, Simon Baloy, para avaliar o progresso do Contrato de Partilha de Produção (PSA). O projecto, avaliado em um bilião de dólares norte-americanos, encontra-se na reta final de implementação e promete transformar o panorama energético nacional, afirmando Moçambique como um dos principais produtores de gás.
Durante o encontro, realizado na Presidência da República, o chefe de Estado sublinhou a importância estratégica do PSA para o fortalecimento da segurança energética e do crescimento económico do país.
Por sua vez, Simon Baloy jurou o compromisso de longo prazo da Sasol com Moçambique, reiterando que a multinacional continuará a expandir sua presença no país.
O PSA permitirá a produção de gás natural e gás de petróleo liquefeito (LPG), reduzindo grandemente as importações deste último e garantindo maior autonomia energética ao país. Segundo Baloy, a Central Térmica de Temane duplicará a actual capacidade de produção de electricidade a partir de gás moçambicano, atingindo cerca de 900 megawatts, um aumento substancial para atender à crescente demanda do sector industrial e doméstico.
A Sasol reconhece que o ambiente de negócios em Moçambique apresenta desafios, mas acredita que o esforço do governo em criar condições favoráveis para o investimento
O governo moçambicano tem colocado o sector energético no centro da sua estratégia de desenvolvimento, apostando em parcerias público-privadas para dinamizar a economia e atrair novos investimentos. A finalização do projecto PSA será um passo crucial para consolidar Moçambique como um centro energético na África Austral, contribuindo para a industrialização e para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
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