Quelimane, 11 de Fevereiro de 2025 – As redes sociais estão em ebulição na “capital das bicicletas”. A revelação de uma tabela oficial com as novas taxas dos serviços administrativos municipais acirrou ainda mais o braço de ferro entre a gestão do edil Manuel de Araújo e os cidadãos, que denunciam aumentos absurdos e injustificados.
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Depois da denúncia feita pelo Txopela, a indignação tomou conta do espaço virtual. Entre os serviços que mais chamaram atenção está a emissão de declarações do bairro, que passou de 50 para 410 meticais – um aumento que muitos consideram escandaloso, sobretudo num contexto de crise económica e instabilidade social.
“Isto é um roubo!” – O povo reage nas redes sociais
A revolta é visível e tem nome. No Facebook, Simone Brito Brito lançou o debate: “Porquê que uma declaração do bairro vai custar mais cara do que um Bilhete de Identidade?” – uma pergunta que resume a perplexidade dos munícipes.
A indignação tomou conta da página oficial do Conselho Autárquico de Quelimane, onde os cidadãos exigem explicações, mas até agora não receberam resposta. “Gostaria de saber quanto custa uma DECLARAÇÃO DO BAIRRO, pois nos postos e nas casas dos secretários dos bairros estão a cobrar 400 MTS. Peço esclarecimento… Quando foi que as taxas foram agravadas e porque uma declaração do bairro custa esse preço?” questionou Gildo Júlio Cassamo.
O sentimento de revolta é partilhado por outros cidadãos, como Faruk Fazenda, que relata ter pensado que os secretários estavam a cobrar valores ilegais, mas ao dirigir-se ao posto administrativo urbano, percebeu que o aumento era real e institucionalizado. “Então fiquei sem perceber o porquê do agravamento”, lamenta.
Silêncio da edilidade aumenta descontentamento
Até agora, a gestão de Manuel de Araújo não deu qualquer explicação oficial sobre o aumento das taxas. O Conselho Autárquico de Quelimane limitou-se a prometer um pronunciamento “oportuno”, mas sem indicar datas ou justificar a decisão.
Enquanto isso, a revolta cresce e os munícipes sentem-se enganados. O aumento abusivo de preços nos serviços essenciais levanta questões sobre a transparência da governação autárquica e coloca o edil no centro das críticas. A pergunta que fica no ar: será este mais um caso de abuso de poder, ou há uma justificação plausível que Manuel de Araújo ainda não teve coragem de dar?
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