A lista saiu, pesada como chumbo e extensa como um caderno de escola: 54 nomes. Chiquinho Conde, o homem que carrega sobre os ombros a esperança de ver Moçambique voltar a escrever a sua história nos grandes palcos, anunciou a pré-convocatória para as 7.ª e 8.ª jornadas de qualificação ao Mundial da FIFA 2026. Duas batalhas à vista: primeiro, a deslocação a Kampala para medir forças com o Uganda; depois, o regresso ao Estádio Nacional do Zimpeto para enfrentar o Botswana.
Receba notícias e alertas em primeira mão diretamente no seu telemóvel.
👉 Seguir Canal no WhatsApp
É uma convocatória que mistura certezas e apostas, veteranos e jovens à espera de provar que têm lugar no relvado onde se decidem destinos. Dos guarda-redes, onde reinam nomes já familiares como Ernan Siluane e Kimiss Zavala, até à defesa robusta de Reinildo, Bruno Langa e Edmilson Dove, passando pelo meio-campo recheado de talento — com Domingues, Guima, Miquissone e Geny Catamo — e terminando no ataque, onde a esperança se divide entre a experiência de Dayo e o faro de golo de Neymar Canhembe, a mensagem é clara: ninguém pode dizer que ficou de fora por falta de oportunidade.
Chiquinho joga com um baralho completo, mas sabe que, no futebol, o número de cartas pouco vale se a mão não for bem jogada. Uganda e Botswana não são adversários que se ganham com nomes no papel; ganham-se com estratégia, disciplina e a tal “garra” que tantas vezes nos falta nos momentos decisivos.
Moçambique sonha com 2026, mas o caminho é estreito e cheio de armadilhas. Esta pré-convocatória é apenas o primeiro passo — a escolha final virá carregada de cortes dolorosos e inevitáveis. Até lá, os Mambas treinam, a nação espera e o relógio corre.
Discover more from Jornal Txopela
Subscribe to get the latest posts sent to your email.
📢 Anuncie no Jornal Txopela!
Chegue mais longe com a sua marca.
Temos espaços disponíveis para publicidade no nosso site.
Alcance milhares de leitores em Moçambique e no mundo.
Saiba mais e reserve já