Forças do Ruanda, um País em agitação constante e com problemas internos que só Deus sabe, apresentando ideias expansionistas, materializadas num avanço pelo Congo, zona leste, tem presença maciça e massiva, em Moçambique.
O Ruanda é um País sem rei nem roque…à balda, a monte.
Como é possível que forças armadas desse País estejam presentes em Cabo Delgado? – a pergunta é mais do que legítima.
Levanta outras questões, mais sérias e graves, constatar que militares ruandeses estão a combater os terroristas (a Frelimo gosta de lhes chamar insurgentes para dourar a “pílula”…) que se movimentam em Cabo Delgado, matando e pulverizando o medo, entre as populações.
O daesh, também conhecido como estado islâmico, o que fala de infiéis e de “guerra santa” (que nome tão despropositado e inconsequente…) actua em Cabo Delgado, aproveitando o descontentamento popular dos moçambicanos que vivem na miséria, sem dignidade humana, além de pretender estancar a exploração de um dos componentes dos hidrocarbonetos, o gás natural, em que Moçambique é rico. Pode parecer que foi convocado para o proteger, mas…
Voltando ao Ruanda. A intervenção no Congo, na zona leste, de forças desse País, resultada da sua tentativa de controlar certas cidades e, ainda, a economia do invadido, a qual é rica em minerais, elevando ao poder uma figura fantoche que possa servir, como marioneta, os interesses do Ruanda.
O Ruanda não dá ponto sem nó. Os líderes moçambicanos da frelimo, principalmente o ex-Presidente da República, F. Nyusi, deveria ter consciência absoluta do que estava a meter em casa: outros terroristas, mas de sinal contrário às forças do daesh. O gás natural é uma riqueza apetecível e os grandes senhores da Frelimo têm as mãos encharcadas de dinheiros provenientes desse hidrocarboneto…
O Ruanda pode colocar, fomentando-a, a África Austral, à beira de uma guerra de interesses, espartilhando o mapa dessa Região desse Continente.
Moçambique já tem um sinal no mapa. Quando tem problemas internos muito relevantes, faltava-lhe mais este que tem vindo a germinar. A. Barreiros, jornalista
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