Infra-estrutura albergará as direcções de Plano e Finanças e de Desenvolvimento Territorial e Ambiente
O Presidente da República, Daniel Chapo, inaugurou nesta terça-feira, na cidade de Inhambane, um edifício público geminado destinado a acolher as Direcções Provinciais do Plano e Finanças e de Desenvolvimento Territorial e Ambiente. Trata-se de uma estrutura moderna que integra o pacote de promessas eleitorais do Chefe de Estado, agora materializadas como sinal de prioridade à melhoria das condições de trabalho na Administração Pública.
Na ocasião, Chapo sublinhou que o acto representa mais do que uma simples obra física “É importante que possamos trabalhar em melhores condições. Por isso, a inauguração deste edifício está no âmbito do cumprimento daquilo que nós prometemos durante a campanha eleitoral, mas também durante o discurso de tomada de posse”, reiterou, perante uma plateia composta por funcionários públicos, membros do governo local e convidados.
A intervenção do Chefe de Estado não se ficou pela inauguração. Numa mensagem dirigida aos trabalhadores do sector público, Chapo voltou a defender a dignificação da Função Pública, destacando medidas já em curso como o pagamento do 13.º salário, que classificou como “um acto de justiça”, mesmo num contexto financeiro desafiador.
“Preferimos não responder aos comentários, porque queríamos primeiro ver se tínhamos condições. E decidimos pagar o 13.º salário porque os funcionários públicos merecem”, afirmou, recebendo aplausos dos presentes.
O governante revelou também que já se iniciou o processo de pagamento de dívidas relativas a horas extraordinárias, com prioridade para os sectores da Educação e da Saúde. “Não vamos pagar tudo de uma só vez, mas tínhamos que começar”, disse.
O Presidente destacou igualmente os avanços no pagamento do Subsídio Social Básico, através do Instituto Nacional de Acção Social (INAS), direccionado a idosos, crianças em risco e viúvas, medida que procura mitigar o impacto socioeconómico em grupos vulneráveis enquanto se aguarda pela aprovação do Orçamento de Estado para o presente ano.
Num tom didáctico e próximo, Chapo exortou os funcionários e responsáveis locais à conservação do novo edifício como um bem colectivo. “É necessário conservar este edifício como se estivéssemos a conservar a nossa casa. Isso é muito importante”, frisou.
Encerrando o seu discurso, o estadista invocou os 50 anos da Independência Nacional para reforçar a necessidade de união, reconciliação e cultura de paz. “Todos nós temos que combater a violência, o discurso do ódio, e trazer um ambiente de paz”, apelou.
O Presidente fez ainda referência à Chama da Unidade Nacional, que segue o seu percurso simbólico pelo país. “A chama percorreu todos os distritos da província de Cabo Delgado, apesar do terrorismo, e ontem entrou na província de Niassa. É uma chama que mostra o calor e a esperança no coração de todos os moçambicanos”, declarou.
A cerimónia foi encerrada com cânticos e momentos culturais protagonizados por grupos locais, numa celebração que misturou civismo, patriotismo e esperança renovada na governação.
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