Oito cidadãos de nacionalidade malawiana encontram-se retidos na Direção Provincial de Migração da Zambézia, acusados de entrada ilegal no território moçambicano. Junto a eles, foram retidos dois moçambicanos por facilitar a entrada irregular dos estrangeiros em causa.
Segundo Reginaldo Massorongo, porta-voz da Migração na Zambézia, os imigrantes usaram o Permit, documento que admite a circulação até 7 km da fronteira, para justificar a entrada no país. No entanto, desviaram-se do percurso autorizado e foram interceptados no posto de controle em Nicoadala, a caminho da cidade de Quelimane, a bordo de uma viatura carregada de bicicletas e sacos.
“Como a lei prevê, o permit possibilita uma distancia máxima de 7 km para circular no território nacional. Eles quando entraram disseram que iam à vila mais próxima para exercer algumas trocas comerciais, mas quando chegaram à vila tomaram deste carro até serem encontrados no posto de Nicoadala e o destino deles era chegar a cidade de Quelimane”, disse Massorongo.
Os retidos alegam ter informado, na fronteira, que pretendiam escalar a cidade de Quelimane para fins comerciais, mas o destino foi erroneamente registado como Gurúè pelas autoridades e que só se aperceberam no momento da retenção pelas autoridades.
“lá na fronteira de Malawi apresentamos os documentos e dissemos que pretendíamos vender pipoca na cidade de Quelimane e de lá, iriamos levar garrafa para Malawi. Mas não sabemos o que aconteceu de concreto, os agentes de migração trocaram o destino da nossa viagem, tendo carimbado como se estivéssemos a ir para Gurúè” relatou um dos retidos.
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