Venâncio Mondlane prestou um grande serviço público à nação, escreve o ativista e jornalista Zito Ossumane.

Aconteça o que acontecer, Venâncio Mondlane prestou um grande serviço público à nação. A sua actuação após as eleições de 9 de outubro de 2023 certamente ficará marcada. Por vontade própria ou por força das circunstâncias, ele foi a uma batalha campal da qual, pelo menos aos olhos da opinião pública, venceu – não alcançou devidamente os seus objetivos, aqueles que foram pronunciados para o mundo ouvir – mas certamente quintuplicou a sua presença no cenário político nacional.

 

Há mais sobre isso: desafiar o status quo. A política é uma orquestra e jogos de interesses, muitas vezes sujos. Venâncio conseguiu cristalizar a ideia da transparência e verdade, “claro que nem tudo que ele diz é verdade”. Mas como se costuma dizer, a mulher de César não basta ser, precisa parecer. Ele parece um verdadeiro esposo, pelo menos da justiça.

 

Não é necessário concordar com ele, mas as aulas estão aí e devidamente documentadas. O país tem leis, quem se sentir lesado, não importa os Ossufos desta vida, pode se colocar um general de cócoras.

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