BCI reitera apoio ao tecido empresarial
O BCI acolheu, nesta segunda-feira, 3 de Junho, no seu auditório, em Maputo, o Fórum de Negócios Moçambique – Itália, um encontro empresarial que promoveu intercâmbio e exploração de oportunidades de investimentos entre as empresas moçambicanas e italianas de diversos sectores, sendo de destacar os de energia, infraestruturas, logística, construção civil e agricultura.
Como referiu o Presidente da Câmara de Comércio Moçambique Itália (CCMI), Simone Santi, o evento envolveu 15 empresas novas que vêm a Moçambique, com 18 participantes, juntando-se às cerca de 30 empresas italianas já presentes no país, na sua maioria membros da CCMI. “Só as que participam nesta missão empresarial, calculando o volume de produção do ano passado (2023), acumulam um valor de US 91,889 milhões”, disse, considerando que se trata de um grupo de empresas que representa a maior parte do sector industrial, empresarial e tecnológico italiano.
Do conjunto de quatro painéis, o BCI integrou o segundo, que discutiu a inovação de conteúdo local e financiamento para a criação de valor em Moçambique. Na ocasião, o Administrador do Banco, Raul Almeida, fez uma abordagem sobre a pertinência deste fórum e das perspectivas que se abrem para os dois países, tendo reiterado o continuado apoio do Banco ao tecido empresarial. “Do nosso lado, o que podemos dizer é que estamos preparados”. Se houver oportunidade de mais negócio, mais investimento, seguramente o BCI vai contribuir para o desenvolvimento do país, concluiu o administrador do BCI.
Intervindo, o Secretário Permanente do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, António Manda, considerou que entre os grandes projectos electrónicos do país podem ser identificadas as maiores oportunidades para a transição energética limpa na África Austral, resultando em reduções de emissões de 25 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano. Desafiou, assim, o sector privado a dar o seu contributo no estabelecimento de infraestruturas que apoiem na concretização deste desiderato, designadamente no que diz respeito às infraestruturas internacionais de ligação: “esperamos que este Fórum reflicta sobre estes desafios e traga respostas sobre o financiamento aos projectos estruturantes, e apelamos à participação das pequenas e médias empresas de forma competitiva”.
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