Em Inhassunge, sinto-me profundamente conectado aos meus espíritos e à essência tranquila da natureza.
Lá, encontro um espaço sereno onde minha alma dança em sintonia com os ventos suaves que acariciam a folhagem e os murmúrios dos rios que sussurram segredos ancestrais. É uma solidão que me permite abraçar a harmonia e a introspecção, estabelece um vínculo sagrado com a espiritualidade que habita aquele lugar.
Em Quelimane, a solidão toma uma forma completamente distinta. Aqui, sou confrontado com um ativismo animalesco, uma agitação raivosa que não me concede um momento de paz. É uma solidão permeada por ruídos incessantes, onde a voragem da vida moderna não me permite encontrar quietude.
Nesse ambiente, sinto-me rodeado por uma cacofonia incessante, uma maré de atividades frenéticas que parece nunca cessar. É uma solidão que desafia a minha serenidade, uma batalha constante contra a agitação desenfreada que paira sobre a cidade.
Enquanto em Inhassunge encontro a paz e a conexão espiritual, em Quelimane experimento a solidão agitada e tumultuada do mundo moderno. Duas faces distintas, duas experiências que moldam a minha jornada interior de maneiras profundamente diferentes.