Rodrigues Luís, em Nairobi
O presidente do Grupo Banco Africano de Desenvolvimento, Akinwumi Adesina, manifestou a sua repulsa por ainda haver países, no seu continente, que ainda dependem de donativos alimentar do ocidente. Falando para a comunicação social a margem da 59ª assembleia anual do BAD e a 50ª reunião do Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD), que decorre desde segunda-feira nacapital kenyana de Nairobi, o dirigente do maior conglomerado financeiro continental apelou aos decisores políticos e governamentais no sentido de tomarem medidas proactivas para afastarem aquilo que considerou de vergonha secular.
Todos os paises do continente Africano, sem excepção, dependem de cereais e outros produtos agrícolas provenientes dos continentes americano, europeu e asiático.
Para Adesina Akinwumi, tal situação não pode acontecer, porque o continente Africano possui todas as condições para produção e ser auto-suficiente.
“Não hã dignidade em pedir comida, quando podemos trabalhar e ser auto-suficientes alimentar”, disse Adesina, tendo lançado um apelo para que os Africanos neguem esta vergonha colectiva.
A assembleia do grupo Banco Africano decorre sob lema “Transformação da África, o Grupo de Banco Africano de Desenvolviemnto e a reforma da arquiutectura finaceira global”, com efeito, o banco comprometeu-se a arranjar soluções para que se depender dos governos, possam avançar com politicas para a produção e produtividade.
“Temos soluções para este problema, mas para isso precisamos uma colaboração efectiva dos decisores governamentais, pois somos um banco responsavel e pretendemos o melhor para o nosso continente”, disse.
Debruçando-se ainda para o sector agrário, Adesina exemplificou a Etiopia que, segundo referiu, é auto-suficiente na produção de trigo, pois o BAD apoiou na investigação e o lançamento de sementes tolerantes a seca, que culminou com uma produção massiva de trigo.
Mais de três mil pessoas, entre investidores, investigadores, políticos , jornalistas e sociedade civil estão a atender a reunião anual do BAD. Um total de 30 chefes de Estado e governo Africanos estão a ser aguardados para atender a cerimónia de abertura da reunião marcada para esta quarta-feira. O presidente Filipe Jacinto Nyusi poderá encabeçar a delegação moçambicana. O antigo chefe de Estado, Joaquim Chissano é figura de cartaz neste evento, pois será um dos oradores em matéria de desenvolvimento sócio económico. (x)
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